sábado, 22 de setembro de 2012

Visita à Roça Sundy


  Por 50.000 STD (≈2€) pode-se chegar de mota a Sundy a partir da cidade de Santo António - e se regatearem bem, podem ter ida e volta por 80.000 STD. O caminho até lá é muito bonito, com a estrada de terra batida pintada de vermelho e a criançada e as casas e as motas espalhadas por aí; tudo bastante "África".



    A primeira impressão que tive mal cheguei a Sundy foi que o sítio parecia uma espécie de parque de diversões que foi mal planeado, abandonado, e depois, ocupado. Os caminhos não fazem muito sentido, as árvores tapam a vista, e as pessoas estão por todo o lado, claramente habituadas a turistas.

    Não há placas mas a julgar pelo que vi, acima está uma fotografia da antiga cavalariça com as seteiras em tudo semelhantes ao que se encontraria em Portugal.

 Encontrei uma locomotiva abandonada num canto, os carris que a meteram
 no lugar já não existiam e tudo à sua volta parecia estar a cair lentamente aos bocados.
 
Fonte/bebedouro dentro da cavalariça
O relógio já desapareceu e o interior está totalmente abandonado. Disseram-me que há uns anos alguém vivia aqui, mas também essa pessoa desapareceu com o passar do tempo.


Vista das casas onde vivem as pessoas da roça. Segundo um senhor já de uma certa idade que conheci há entrada, dantes haviam perto de três mil trabalhadores (duvido, mas siga) e dormiam três pessoas em cada quarto. O que não tenho dúvidas é que esta comunidade é apenas uma sombra do que foi outrora.


1 comentários:

  1. Esta cidade é uma riqueza colonial que narra o passado de Angola. Deve ser bem conservado para as futuras gerações.

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