quinta-feira, 30 de agosto de 2012

No barco afundado

 A decisão foi tomada mal o Chico viu um dos muitos barcos encalhados - Tínhamos que tirar um dia para ir mergulhar num deles, desse lá por onde desse! Saídas de mar seguiram-se e os dias foram passando com a data do voo de regresso deles cada vez mais próxima. E nada de barco afundado. Ontem eles tinham que fazer observações a partir do Ilhéu das Cabras mas uma corrente improvável de acontecimentos levou-nos até Micolo onde “apanhámos” a canoa do senhor Hilário (9869339) por uns simpáticos 350.000 STD (+-14€ incluindo gasolina). Num instante estávamos a empurrar a canoa debaixo do olhar curioso de toda a gente naquela praia movimentada, no instante seguinte estávamos a molhar os pés na água do ilhéu. A contagem foi fraquita mas o mesmo não pode ser dito do que se passou debaixo das ondas. Os peixes eram mais, maiores, e mais variados, havia mais esponjas, mais corais, e mais saudáveis, um túnel escavado nas rochas aqui e ali, tudo muito vivo e colorido, mas foi quando fizemos uma curta paragem num dos muitos barcos afundados que as coisas ficaram realmente interessantes! Toda a estrutura está revestida de vida marinha e é realmente espectacular voar por entre todos aqueles cabos e cordas, mergulhar debaixo da proa encalhada na areia branca, passar junto ao casco com todos os peixes a nadar indiferentes à minha presença. Adorei, e nem sei porque é que não tinha feito isto antes! Pelo dinheiro que se pagou, vale bem a pena! Até imagino que o senhor não se importasse de fazer a viagem directa até ao barco afundado por 200.000 STD (já que 125.000/150.000 era o preço da gasolina até ao ilhéu – que obriga a uma viagem maior.)

 E deixo aqui uma das filmagens feitas por lá. Quando a internet o permitir hei-de meter algo com melhor qualidade!)




2 comentários:

  1. E não se iludam! A água estava cristalina! O barco é que era grande!

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